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TURISMO NÃO É COMMODITIES

  • Foto do escritor: Revista de Turismo PB
    Revista de Turismo PB
  • 6 de jun. de 2023
  • 2 min de leitura

O governo brasileiro parece querer tratar o turismo como comAmodities, ou seja, como um produto de consumo de alta demanda no comercio mundial como grãos alimentícios ou energia proveniente de matérias fósseis, gás e petróleo especificamente, e assim negociável nas bolsas internacionais. Partindo dessa premissa, não devemos nos preocupar com a sua venda: basta esperar que os compradores vão aparecer, faminto como o mundo anda desses artigos. Foi assim que a China desbancou os Estados Unidos como nosso principal parceiro no comércio mundial, porque os americanos queriam pagar preços menores assentados em sua grande produção agrícola, com a qual os produtos brasileiros concorrem diretamente. E foi assim que a China ratificou nossos acordos comerciais, tratados a viagem do Presidente brasileiro a Pequim em abril último.

Turismo é artigo sofisticado, produzido pela sensibilidade entre povos que se atraem mutuamente, dai ser qualificado como um produto essencialmente gerador de felicidade. Ninguém come turismo como se come feijão, soja ou carnes bovina, suína ou avícola. Além da projeção cultural de quem viaja, ele é um produto cuja lembrança jamais esquece quem tem a oportunidade de vive-lo. Turismo é o estado da arte de uma das formas de felicidade.

O produto que o Turismo oferece precisa, para ser consumido, de um status de segurança pessoal, garantido no seu local de consumo, que deve ser desfrutado de forma relaxada. Se um turista visitando um ponto interessante, como um marco cultural, um centro urbano culturalmente rico ou coisas do gênero, não deve estar preocupado em ser assaltado como ocorre no Brasil. E, adicionalmente, com o risco de ser assassinado, fato lastimável frequentemente registrado no noticiário policial. E um dos principais fatores da perca de competividade no turismo internacional. E tem mais: tirar o olho gordo do governo das atividades turísticas, como se faz agora, querendo desviar para a EMBRATUR recursos do sistema S, para gastar não se sabe onde.

Infraestrutura e segurança pública, os alvos governamentais para melhorar atrair o turista estrangeiro, é o que oi turismo brasileiro precisa.







Hélcio Estrella

Ex Presidente Nacional da Abrajet, Ex presidente da Abrajet São Paulo Diretor e colunista ·

Rrevista financeira Banco Hoje.

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