Mais uma vez o turismo mostra sua pujança ao sair na frente do ranking das atividades econômicas mais importantes do Brasil após a pandemia mundial do COVID.
Comparado com outros setores como o industrial e de serviços, ele mostrou sua capacidade de rápida recuperação, embora em volume de prejuízos tenha estado à frente de quase todos, com fechamento de cerca de um terço de suas empresas, a maioria de pequeno e médio porte. Três fortes indicadores comprovam a retomada da indústria brasileira do turismo, formadas por quase 60 segmentos, indicam diversas fontes.
A 49ª. edição da Feira da ABAV-Associação Brasileiras das Agências de Viagens, realizada em Recife entre os dias 21 a 23 de setembro – e com uma edição especial estendida a Olinda, mostrou que além de 50% das mais de 2.200 empresas de seus quadros de associados, onde se lista agentes de viagens, operadores, companhias aéreas, rede hoteleira e rede de bares e restaurantes, registrou vendas superiores a 50% sobre os resultados de 2018, o melhor desempenho dos anos 2000, à que chegara até a epidemia de COVID.
Em Gramado, a 34ª. edição da FESTURIS-Feira Internacional do Turismo de Gramado, realizada entre 3 a 6 de novembro de 2022 na serra gaúcha, teve seu melhor resultado em seus 30 anos de existência, exibindo 64% em seu crescimento, onde foram expostas 2, 7 marcas mundiais, compareceram 12, 5 mil visitantes e 40 destinos mundiais marcaram presença. Marta Rossi e Eduardo Zorzanello CEO’s da gigante gaúcha de feiras, resumiram o sucesso da mostra: “cumprimos a missão estabelecida quando de nossa fundação, há 30 anos, de conectar marcas, destinos e pessoas. Temos muito orgulho em sermos parte importante da indústria do turismo no Brasil, que ajudamos a crescer e consolidar”.
E a Associação Brasileira de Agências de Viagens de Negócios comemorou o crescimento do faturamento de seus associados para mais de 8 bilhões de reais nos três trimestres do ano, indicador que é grande a recuperação de suas empresas, nas quais se destacam as de transportes e locadoras de veículos. Ele responde por 14,6 % das viagens no País. Ele foi um dos mais sacrificados pela crise sanitária, pois sofreu ainda uma diminuição das atividades presenciais por conta do isolamento e viu se acelerar o uso da troca de viagens, em especial as aéreas, por reuniões virtuais.
Hélcio Estrella
Ex Presidente Nacional da Abrajet, Ex presidente da Abrajet São Paulo Diretor e colunista ·Rrevista financeira Banco Hoje.
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