A Paraíba tem, por si, grande vocação para o turismo. Sempre repetimos que Deus foi generoso com o nosso estado... ofertou-nos um litoral belíssimo, onde cada orla tem o seu encanto.
A porta de entrada da cidade, “onde tudo começou”, hoje denominado de centro histórico, ostenta um casario estilo europeu, a antiga Associação Comercial, as Igrejas São Francisco, Das Mercês, São Pedro Goncalves, entre outras tantas, em bom estado de conservação.
As maiores atrações, atualmente do Varadouro, estão na área livre do Hotel Globo e a lateral sul da Casa da Pólvora. São palcos de um Pôr do Sol esplêndido, e as próprias edificações centenárias. João Pessoa já foi intitulada como a segunda cidade mais verde do planeta, porém, as seguidas administrações públicas, permitiram ou autorizavam o desmatamento. Perdemos a colocação.
No interior do Estado não falta atrativo: temos as impressões rupestres no município de Ingá, a Pedra da Boca no município de Araruna, a cidade Histórica de Areia, um município rustico com o casario histórico, onde a atração maior é o teatro Minerva do século XIX, localizado na Rua Epitácio Pessoa, um dos mais antigos do nordeste; o município de Bananeira da tradicional festa junina que apesar de terem furtado o conceituado slogan 100% forró, e tenha perdido um pouco da admiração popular, não deixou de ser uma boa festa; as pegadas dos dinossauros, no município de Souza.
Outros produtos são apresentados nas feiras do Artesanato, que recebe um grande público á procura de peças utilitárias e decorativas. Essa feira, criada no governo de Cassio Cunha Lima, tem duas versões anuais, uma em João Pessoa e a outra em Campina Grande.
Voltando a orla, o litoral pessoense de forma espontânea tem uma ocupação com um variado serviço bem estruturado de hotéis, restaurantes, salões de beleza, locadoras e outros, além de belas e confortáveis residências. O único trecho que não aconselho o turista passear à noite é no entorno da PBTur. Lá, apesar de haver a Delegacia do Turista, a turma da droga instalou-se nas imediações e tornou-se uma verdadeira cracolândia, devido à facilidade encontrada pela ausência do poder público, infelizmente. Um grande número de usuários de droga se instalou naquela área. Vários comerciantes próximos ao local fecharam as portas, pois a insegurança é visível e assustadora. Restaurantes, lojas, hotéis, foram prejudicados, os funcionários tinham que sair mais cedo e os turistas alertados para não circular depois das 8:00h. Vamos cobrar dos nossos governantes mais segurança!?
Fernando Duarte
Jornalista - Membro do Conselho da Abrajet Nacional
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