CONHEÇA O HOTEL ABANDONADO DA FLORESTA DA TIJUCA HÁ 70 ANOS. A Floresta da Tijuca, uma das maiores áreas verdes urbanas do mundo, “esconde” a gigantesca carcaça do que era para ter sido uma sensação no Rio de Janeiro na década de 1950: um hotel de luxo, conhecido na época como Gávea Tourist Hotel. Com os mais de 270 degraus da construção abandonada e os 16 andares do empreendimento, que foi concebido em 1953 e, mesmo depois de 70 anos, nunca passou de um esqueleto inacabado.
Na década de 1970, a empresa que administrava o projeto faliu e, consequentemente, nunca terminou a obra — que previa mais de 30 mil metros quadrados de área construída e 440 quartos. O espaço foi abandonado e, retomado pela natureza, passou a ser chamado pelos cariocas de Hotel Esqueleto. A “nova” administração assumiu a área há mais de 10 anos, em 2011. Mas agora, garante, o hotel vai sair do papel, com outro nome e um formato um pouco diferente.
“Em 2011, quando nós assumimos, tomamos alguns sustos em relação a esse empreendimento que estava abandonado. Encontramos pessoas morando aqui, algumas carcaças de automóveis. Tudo isso foi resolvido, e o terreno, limpo”, afirmou Marcos Cumagai, conselheiro da nova administradora, a Gávea Residence e Corporações.
HOTEL ESQUELETO, EM SÃO CONRADO SERÁ INAUGURADO EM 2026
Mesmo sob os cuidados da empresa, nos últimos anos o esqueleto passou a atrair turistas interessados na vista. E, por que não, em produzir imagens para as redes sociais. “Fechamos a área, mas, ainda assim, turistas e jovens admiradores da natureza invadiam o local durante fins de semana para fazer rapel e turismo de observação”, explicou Cumagai. (Fonte: Gustavo Wanderley e Matheus Rodrigues).
PROJETO DO HOTEL DA BRA SERÁ RETOMADO
As obras do Hotel BRA na Via Costeira – O MAIOR E VERGONHOSO ESQUELETO DA HOTELERIA DE NATAL, – embargadas desde 2005, devem retornar em breve. Depois de uma disputa jurídica que durou 11 anos, a empresa Nathwf conseguiu liberação para finalizar o hotel com a readaptação da construção à legislação. Segundo o advogado da empresa, Kaleb Freire, a empresa está terminando o projeto com base na legislação da época. Serão mais de 500 leitos no local. Ele não detalhou o projeto em andamento.
Em dezembro de 2005, a construção foi paralisada por possuir um andar a mais (mera fantasia) do que o limite permitido pela lei naqueles idos. O processo que envolve a construção se arrasta desde dezembro de 2005. Por que depois de concluídas as obras, foram determinadas ordens judiciais para conclusão das ditas cujas? Por que os fiscalizadores da obra do Hotel da BRA não acompanharam “in loco” o andamento justo e perfeito das obras, que após a colusão, estaria proporcionando mais de 500 empregos diretos? A Prefeitura do Natal, o IDEMA, o IBAMA, a Justiça do Rio Grande do Norte e a ABIH RN – Associação Brasileira da Indústria Hoteleira do Rio Grande do Norte tem culpabilidade? Projetos depois de aprovados e as obras iniciadas, os órgãos fiscalizadores devem acompanhar o andamento até a conclusão, e naturalmente participarem das festividades da inauguração O resto é papo e malabarismo.
A DIFERENÇA ENTRE OS DOIS HOTÉIS: O DO RIO DE JANEIRO FOI ABANDONADO PELA CONSTRUTORA, O DE NATAL FOI EMBARCADO PELA JUSTIÇA!
HOTEIS QUE FORAM DEFENESTRADOS EM NATAL
Existe a possibilidade da recuperação do Hotel Parque da Costeira, referência da rede hoteleira potiguar, que foi recentemente leiloado.
O Hotel Pirâmide, um dos baluartes da hotelaria natalense passou por ampla reforma e será em breve reinaugurado. Ambos ficam na Avenida Senador Dinarte Mariz, conhecida como Via Costeira – que une as praias de Ponta Negra à de Areia Preta. Na Via Costeira estão solidificados diversos hotéis com selo padrão internacional.
No histórico bairro da Ribeira existia o Grande Hotel ( outros hotéis) onde se hospedaram personalidades internacionais que estiveram em Natal no período da Segunda Grande Guerra Mundial, o hotel fechou; no centro de Natal, precisamente na Cidade Alta existiam muitos hotéis que foram fechados, entre eles o Fenícia; no populoso bairro do Alecrim foi edificado o Hotel San Francisco, depois denominado de Hotel Buriti, está fechado; o Hotel Maine, e o Hotel Residence, na Avenida Salgado Filho, encerraram suas atividades; na Zona Norte de Natal, na Avenida Litorânea que une as praias da Redinha (Natal) a de Santa Rita (município de Extremoz) existiam os hotéis Atlântico Norte e o Redinha Praia Hotel, na conjuntura atual ambos integram altaneiramente o ESQUELETO DA HOTELARIA DO RIO GRANDE DO NORTE.
HOTEL INTERNACIONAL DOS REIS MAGOS
E o internacional Hotel dos Reis Magos edificado na gestão do então governador Aluízio Alves? Ao longo da sua história se tornou o hotel preferido pelos políticos, empresários, clubes de futebol, artistas e outras qualificações sociais. Posteriormente o Hotel Reis Magos que ficava na Avenida Presidente Café Filho, foi negociado com o empresário e hoteleiro pernambucano Zezito Oliveira, que designou seu filho Samuel Oliveira para o pomposo cargo de diretor geral. O hotel passou por grandes transformações e nele foi instalada a “boate” Royal Salute, que se tornou “point” da nossa alta classe sócia. Decorridos alguns anos, o grupo deixou a administração do hotel passando para outras administrações, dando início ao seu declínio até o fechamento e depois a sua derrubada. A divida do IPTU deixada pelos gestores é mirabolante. O Hotel dos Reis Magos foi o ESQUELETO “CHIC” DA HOLETARIA NATALENSE.
Com exceção do Hotel Parque da Costeira, os demais hotéis não existem e fazem parte da triste arquitetura esquelética da história da HOTELRIA NO RIO GRANDE DO NORTE. E AÍ VEM A PERGUNTA: QUEM SÃO OS CULPADOS? Os empresários, a classe política, as instituições atinentes as atividades hoteleiras como a ABIH – Associação Brasileira da Indústria Hotelaria, seccional do Rio Grande do Norte? Vamos dar tempo ao tempo, o SENHOR DA VERDADEIRA RAZÃO! (Fotos Google/Canindé Soares).
Liszt Madruga
Jornalista e Presidente da ABRAJET - RN
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