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Foto do escritorRevista de Turismo PB

Museus e o turismo

A sabedoria, a arte, a história e a preservação da memória convergem para um local fascinante chamado museu.

Cidades como Lisboa e outras superaram conjunturas econômicas adversas investindo em museus e revigorando seus centros históricos para atrair turistas.

Impressiona a quantidade de museus existentes em nossas universidades. Destaco os Museus da Biodiversidade, o das Ciências Morfológicas, o da Paleontologia, o da Arte Popular ( NUPPO), o do Brinquedo, a Galeria de Arte Lavandeira, todos no campus da UFPB, em João Pessoa.

Na orla do Jardim Oceania há o Museu Hermano José, com mais de 6.500 itens, destinado a difusão e a memória desse incrivel artista, falecido em 2015.

O Governo do Estado criou, em 2021, o Museu da Cidade de João Pessoa - que funciona no histórico palacete da praça de Independência, onde morou João Pessoa - com rico acervo mobiliário, fotográfico, documental e bibliográfico.

Podemos citar, ainda, os seguintes museus na Capital paraibana: o da Estação Cabo Branco, o Planetário da Fundação Espaço Cultural, o Museu e Cripta de Epitácio Pessoa, a Casa de José Américo, o Museu de Cultura Popular Paraibana, o Memorial da Policia Militar da Paraíba, o Museu José Lins do Rego, o Museu do Radio, o Museu Fotográfico Walfredo Rodrigues, dentre outros.

Em Campina Grande destaca-se a Galeria de Artes Assis Chateaubriand. É o museu mais importante de Campina Grande, um legado do magnata das momunicações paraibano. São 500 importantes obras de artes no seu acervo, incluindo um quadro de Pedro Américo. Há, ainda, o Museu de Minerais e Gemas do Nordeste; o Museu Digital, o Museu do Algodão, e o Museu Histórico de Campina Grande.

Em Areia há o Museu Pedro Américo que funciona na casa onde nasceu o autor do famoso quadro do grito do Ipiranga.

Onde era o engenho Pau D’Arco, em Sapé, está o Memorial de Augusto dos Anjos, evocando lembrancas desse poeta paraibano de renome internacional.

Cidades antigas como João Pessoa, Areia e outras, têm o privilégio de seus centros históricos serem museus ao ar livre. Contudo, esses espaços históricos precisam de cuidados. Em João Pessoa, a restauração do Porto do Capim - invadido e dilapidado - é fundamental para que o Centro Histórico volte a ser viável e atrativo. O ideal seria torná-lo tão chamativo para os turistas como a orla da Praia do Jacaré.


A Fortaleza de Santa Catarina, em Cabedelo, poderia sediar um museu para registrar a rica história das lutas travadas em solo paraibano em favor da nacionalidade brasileira.

Outra iniciativa seria por em prática o termo de ajustamento de conduta firmado entre o Ministério Público e a Sudema para a criação, na sede do Parque Estadual Marinho de Areia Vermelha, de um museu fotográfico/biológico. Nele os visitantes teriam visões da Ilha de Areia Vermelha e de sua deslumbrante barreira de coral e noções de educação ambiental e outras informações.


Na pequena e carente comunidade de Pitanga da Estrada, na Br 230, divisa PB/RN, há a Estação Ecológica Pau-brasil, com 87 hectares com árvores de pau-brasil. Um local ideal para um museu temático sobre a história da exploração do pau-brasil, árvore símbolo nacional. O turista, após visitar do museu, iria se admirar com os exemplares gigantescos dessa árvore.

Por serem espaços que oferecem oportunidades para explorar a história, a arte e a cultura de um destino, os museus são atrações relevantes para os turistas. Por conseguinte, inserem-se como importante fator para a prosperidade do segmento turístico.





Valério Bronzeado

Jornalista - Febtur - Paraíba

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