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Foto do escritorRevista de Turismo PB

Ivan Leyraud

O Empresário IVAN MONIZ, que atua no maior empreendimento imobiliário do país, em Balneário Camboriú, Santa Catarina, filho caçula de IVAN LEYRAUD, Presidente da Federação Brasileira de Jornalistas e Comunicadores de Turismo do Estado de São Paulo, foi convidado especial do “LEGEND DAY”, evento que se propôs a oferecer insights valiosos sobre os cenários macroeconômico, político e regulatório. A programação contou com três painéis distintos: - *Cenário macroeconômico*, com a participação de *Roberto Justus* e *André Esteves*, (Presidente do BTG Pactual); - *Cenário regulatório*, conduzido por *Sergio Marini* e *João Pedro Nascimento* (Presidente da CVM - Comissão de Valores Mobiliários) e; - *Cenário político*, com as análises de *Daniella Marques* e *Roberto Campos Neto* (Presidente do Banco Central). Além de abordar os temas técnicos, antes de cada talk, foram destacados a trajetória e o legado de cada palestrante, afinal, cada história importa.


POVOS INDÍGENAS EM 1500 NO BRASIL


Este quadro retrata a distribuição da população indígena brasileira em 1500, quando da chegada na Bahia da Esquadra Navegante Portuguesa.

A Nação Tupi-Guarani era majoritária.

Cerca de 3,5 milhões de índios habitavam o Brasil na época do Descobrimento. Dividiam-se em quatro grupos lingüístico-culturais: Tupi, Jê, Aruaque e Caraíba. Naquela ocasião, os Tupis acabavam de ocupar o litoral, expulsando para o interior as tribos que não fossem Tupis.

Tupis designava os povos que, pela semelhança de língua e costumes, predominavam no litoral no século XVI.

Antes da colonização, os índios que habitavam o território (hoje denominado Brasil) tinham uma cultura similar em alguns pontos, tais eram: organização social baseada no coletivismo; ausência de política, Estado e governo; ausência de moeda e de trocas mercantis; religiões politeístas baseadas em elementos da natureza.

Praticavam a pesca, a caça e a agricultura de coivara; também desfrutavam de recursos fluviais e marítimos. A base alimentar era o milho e a farinha de mandioca. Eram organizados em aldeias de 500 a 2 mil pessoas que se ligavam a outros grupos por laços consanguíneos.


ATUALMENTE

Terra Indígena Guarani de Bracuí é a que tem a maior população, cerca de 320 indivíduos. Mais da metade é constituída por crianças menores de 14 anos. Os Guarani que vivem hoje em território brasileiro somam, aproximadamente, cinco mil pessoas. Atualmente encontramos no território brasileiro 271 povos, falantes de mais de 150 línguas diferentes. Os povos indígenas somam, segundo o Censo IBGE 2010, 896.917 pessoas. Destes, 324.834 vivem em cidades e 572.083 em áreas rurais, o que corresponde aproximadamente a 0,47% da população total do país.


LÍNGUA TUPINAMBÁ

No processo de colonização, a língua Tupinambá, por ser a mais falada ao longo da costa atlântica, foi incorporada por grande parte dos colonos e missionários, sendo ensinada aos índios nas missões e reconhecida como Língua Geral ou Nheengatu.

Por que o Tupi foi proibido?

Em 1757, a utilização do tupi foi proibida por uma Provisão Real. Tal medida foi possível porque, a essa altura, o tupi já estava sendo suplantado pelo português, em virtude da chegada de muitos imigrantes da metrópole. Com a expulsão dos jesuítas em 1759, o português fixou-se definitivamente como o idioma do Brasil.

Arte indígena

A arte indígena é extremamente rica e se manifesta na música, dança, arte plumária, cestaria, cerâmica, tecelagem e pintura corporal.

O uso das cores e de certos materiais estão relacionados aos ritos de passagem, celebrações agrícolas e do cotidiano.

Os povos indígenas brasileiros são muito importantes porque eles são a base da formação social, cultural e territorial do Brasil. A manutenção das comunidades indígenas e a garantia de sua segurança, no interior ou fora das terras indígenas, preservam a tradição dos povos originários, assegurando a diversidade de culturas e de crenças pela qual o Brasil é conhecido.

Conclusão: Com os atuais hecatombes da Natureza, como, por exemplo, o ocorrido em mais de 90% dos municípios gaúchos do Estado do Rio Grande do Sul, onde o Estado terá que ser reconstruído e esses alagamentos passarão a ser rotina normalizada em todo o território, os povos indígenas terão um importante papel a desempenhar nas soluções que terão que advir dos responsáveis pelo planejamento e pelas ações do Poder Público Brasileiro, para o novo desenho das cidades que impeça a ocorrência destes desastres naturais, para a preservação do Brasil e do Planeta Terra!






Ivan Leyraud

É Jornalista, colaborador da Revista de Turismo da Paraíba, Presidente da Federação Brasileira de Jornalistas e Comunicadores de Turismo do Estado de São Paulo e Diretor Financeiro da FEBTUR Nacional

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